Dia das mulheres

Filha, a mamãe não é muito chegada no dia das mulheres – apesar de amar o dia dos namorados hehehehe!

Mas hj fiquei pensando o dia todo em você, e em como temos um material humano-feminino incrível na nossa família para te oferecer.

Então, ao invés de te desejar um feliz dia da mulher, de dentro da barriga da mamãe, eu desejo muuuito que você tenha: a generosidade da sua bisa Irany, com quem eu tenho certeza que você bateu altos papos antes de escolher a mamãe e o papai, a obstinação da bisa Nize, que vai te paparicar muito e vai te ensinar a ser teimosa e a conseguir o que quer. A coragem e o intelecto da vovó Denise, que vai te levar a muitos museus e vai te ensinar tudo sobre arte, cidadania, e o planeta. A paciência e a delicadeza da tita Lili – que vai te fazer rir e vai cuidar de vc como já faz com o Nicolas – e que também vai te acostumar mal com os quitutes maravilhosos dela. Você vai aprendendo desde cedo como é importante ter a família ao redor da mesa, todos felizes compartilhando uma refeição e as afeições. A sensibilidade da sua tia Carol, que vai se descobrir ainda mais tia com uma sobrinha para mimar. Com ela, vai aprender que os esforços da vida valem a pena, e que a vida sorri demais para a gente, basta saber olhar.

Também quero te desejar umas coisas do lado do papai também, viu, filha, que lá tem muita coisa boa!! Que você tenha o coração tranquilo da vovó Marlene, que isso só vai te fazer bem. A vovó vai amaaaaaar ter uma netinha bem rosinha, como seu irmão, e vai te ensinar a ter paciência e a ser graciosa, como ela fez com o papai e com a tia Flavia e com a tia Ligia.

Da tia Flavia, você podia herdar aqueles olhos lindos e também um pouco do  seu impulso de sempre melhorar e evoluir. A vontade dela de conhecer o mundo é muito bonita, você vai ver! E da tia Ligia, que é mais que especial, você vai ter aquele sorrisão lindo, que mostra o coração aberto que devemos ter para o mundo, sempre. Além da paciência infinita e eterna que ela tem com a mamãe…

Com a tia Chuva, você vai aprender o valor das amizades. E que quando ela é grande o suficiente, a amizade cresce para a família toda!

Filha, da mamãe, desejo que você herde a capacidade de enxergar isso tudo e mais, muito mais, das mulheres que servirão de exemplo para você .

Que a gente esteja sempre perto delas, pedindo e dando amor, abraços e palavras e umas broncas de vez em quando, que também ajudam a crescer.

Já tenho muito orgulho da mulher que eu sou, mas ter orgulho da mulher dentro de mim é sentimento demais, filha. Obrigada por esse presente de dia das mulheres para a mamãe! te amo!

 

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É menina!!!

Dia de ultrassom morfológico. Eu, mãe, tensa, nem consegui dormir direito, pensando em ver de novo meu bebê naquela tela estranha. Mil vezes pensei em ouvir aquele batimento acelerado do seu coraçãozinho, ver seu rostinho, sua coluna, seus braços e perninhas.

Ficamos assim “Ai Nicolas, que legal, vamos ver o irmãozinho!!!”. Ele ria e mostrava os dentinhos, animado. Quando finalmente chamaram meu nome, fomos os quatro para a sala.

O médico já perguntou pq eu havia demorado para fazer o exame, e eu disse que não consegui horário – fato. Disse que infelizmente não daria para fazer o exame de translucência nucal, pela idade avançada do feto: 16 semanaaaaass. Fiquei meio cabreira, mas sei lá, eu e o obstetra contamos errado as semanas =S….

A notícia boa é que deu para ver o sexo do bebê. Para minha total surpresa, estamos aqui esperando uma menina. Gente, vou precisar de muita ajuda… me descobri totalmente como mãe de menino… não penteio nem o meu cabelo direito (#pentearéparafracos), não sei fazer trança, nunca gostei de Barbies, não sei fazer laços.

Mas fiquei muito muito muito muito muito feliz com esse presente. Meio tensa, fato, mas mano, pensa, que eu terei uma bebêzinha linda para cuidar, uma nenê banguela para babar na casa inteira. E ainda vou poder colar uns laços na cria, gente! Alguém me ensina, mas vai ser mtooo sucesso!!!

Vou poder parir, amamentar, ensinar, amar e fotografar muuuuito a minha caçulenha!!

Filha, a mamãe já te ama muito, viu??? Obrigada por escolher a nossa família!

É isso gente, to mega feliz e satisfeita com a vida! Agora dá licença que eu vou pro yoga!

 

 

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mangia che te fa bene

Por que é tão difícil de os filhos entenderem isso? Mangia che te fa bene é uma daquelas expressões consagradas pelo uso que, no fundo, acho que expressa a angústia de todas as mães em busca de uma alimentação ideal para os filhos. E também expressa nossa herança italiana, que insiste em que quantidade é qualidade. Não é, sabemos. Mas explica isso para os nossos corações apertadinhos quando a cria não come, vai…

Pois eis que nesses dias em que Enzo não está querendo muito  diálogo com as papinhas salgadas que a mamma aqui prepara, tenho lido e ouvido outras mães desabafando a mesma preocupação. A Mari mesmo comentou aqui como teve dificuldades com a alimentação do Nicolas, e esse fórum do MMqD está repleto de mães tricotando sobre o tema. Eu mesma, no mãederna, escrevi sobre isso ainda ontem.

O que acontece com essas crianças, meodeos? Bom, se você perguntar para as mães das antigas, talvez elas digam que são manhosos, que nós somos frouxas, que o jeito é deixar os filhos que não querem comer sem comer o dia inteirinho para eles pararem de frescura. A vida, há algumas gerações, era na base do “imponha sua vontade à força” ou “quem pode mais chora menos”.

Ainda bem que não é mais assim!

Porque hoje a gente sabe que as crianças são mais espertas do que nós todos juntos (racionalizam menos, deixam-se levar mais pelos sinais dos próprios corpos, acertam mais, pois). E o homeopata em que levei o Enzo me disse exatamente isso: “sossega que Enzo não come isso ou aquilo simplesmente porque está fazendo mal para ele. Espera uns dois meses e depois tenta de novo”. Simples assim.

O grande aprendizado nessa história toda de filhos que não comem, pra mim, é: vamos oferecer, vamos variar o cardápio, vamos ampliar a oferta inicialmente de frutas e legumes mais adequados ao paladar dos pequenos, mas vamos, sobretudo, respeitar a vontade deles, que expressa a necessidade alimentar deles, afinal. Se é pra eles comerem bem, temos de ouvi-los nisso.

Então, o negócio aqui agora é na base do relaxa, mamma, che te fa bene!

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Blogagem coletiva 2: O parto do Pacha para mim

Eis que a Mari já contou como o Pachamamas nasceu. Mas eu, “mamatraca” que sou, não podia me incluir fora dessa. Quando eu engravidei, o Nicolas tinha acabado de nascer. Mari, recém-mãe, foi a primeira pessoa não-familiar a quem contei a novidade. Daí em diante, ela virou -pro azar dela, tadinha- meio que uma consultora extraoficial para assuntos de gravidez, enjoos, partos, cocôs de bebê etc etc etc.

Foi nesse, digamos, cargo, que Mari me apresentou a blogosfera materna que eu, no auge dos meus 4, 5 meses de gestação, desconhecia solenemente. Primeiro, me viciei no Viciados em Colo, da outra Mari, minha referência absoluta; depois, ri litros com o Pequeno Guia Prático, da….Mari (Mari ao cubo nessa história). Daí pros outros, um pulo. Logo eu era leitora ávida das Maris já citadas, da Thais do Ombudsmãe, da Flavia do O Astronauta, da Priscilla do Mãe de Duas, da Vanessa do Coisas Minhas, da Carol do What Mommy Needs, da Paloma do Peripécias… e por aí vai. E, ainda, viciei em blog de PAI. Pois é, quem resiste ao Diário do Grávido, gentes?

Pois bem, um dia, trocando e-mails sobre um post bacanérrimo da Mari Sá, do Viciados, a Mari aqui do Pacha convidou: “vamos fazer um blog juntas”? Topei, claro, inspirada nas reflexões, nas informações, no humor, na “maternidade-verdade” que encontrei na blogosfera. E essa mesma blogosfera é culpada por fazer de mim uma mãe mutíssimo melhor. Enzo e eu agradecemos muito, mas isso é tema pra outro post, né, Mamatracas (quero só ver o próximo Chá das 4)?

E é mais ou menos com esse propósito, de refletir, melhorar, transformar, aprender, rir, compartilhar, conhecer, integrar que estamos aqui, blogando. O Pacha já deu cria até e faz um bem danado escrever. Acho que toda mãe blogueira vai concordar: se a gente pudesse, blogava o dia inteiro, né não?

 

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Blogagem coletiva: relato do parto do blog

 

Logo que engravidei, pirei muito nos livros e revistas. Jornalista, fiquei a princípio meio desconfiada das infos de blogs maternos, sente o absurdo!!

Depois que o Nicolas nasceu, uma amiga muito querida me indicou o “Pequeno Guia”. Foi impossível não me identificar com a Mari, até pq nossos bebês têm uma idade parecida. Então chegaram o “Viciados em Colo” e o poético “Astronauta”… depois tantos e tantos que a vontade de fazer parte desse ethos fez a bunita aqui  se mexer. Chamei a querida e recém-mamãe Natalie para o até hoje entrando nos trilhos As Pachamamas.

O nome eu achei muito legal, pachamama significa mãe natureza. Eu, que nunca fui muito ligada nela, me senti parte superintegrante quando vi aquele serzinho mamando loucamente, senti toda a força da natureza em mim hhahahahaha!! Foi muito transformador.

Hoje o Pacha ainda dá seus primeiros passos, estamos ingrenando um bom ritmo de posts, acertando os detalhes, tirando a poeira da casa antes de chamar as visitas. Esperemos que aqui a acolhida seja sempre boa!!!

beijos

Mari

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Da papa ao sólido

Gente: que sucesso!!

Confesso que essa transição me dava uma certa ansiedade, até porque o Nicolas nunca foi muito bom de comer, sabe? Qualquer motivo, para ele, já era suficiente para querer terminar a refeição.

E de umas semanas para cá…  estava virando uma guerra. Juro. Sentava no caderão e já era aquele chororô, sabe como? Via a papinha e ficava possuído bem chateado, afastava a colher com a mão e, se pudesse, a jogava na cara da mamãe aqui hahaha!

Até que um dia fui almoçar na minha mãe. Ela, sem muita paciência para dar a papinha, e percebendo os olhos enoooooooormes do pequeno para o seu prato, não teve dúvidas e mandou-lhe aquela porção de risoto de funghi. Gente, juro, nunca vi uma boca tão grande na minha vida. E nunca vi tamanha vontade de comer.

A verdade é que estávamos meio que esperando essa vontade surgir mesmo. O Nicolas está agora com um ano e cinco meses, mas sempre engasgou muuuito com pedacinhos na papa. Por isso, eu achei que a fase da comida ainda iria demorar para dar as caras por aqui.

Enfim, ela chegou e está sendo bem mais fácil. Tento oferecer bastante e não forçar. E gente, como o horário da refeição está mais leve!!!

Sábado ele foi almoçar com a avó, a tia e a bisa num resto baiano que a gente ama. Minha mãe ficou passada com a paciência da criança à mesa. E domingo fomos num japonês cheio de delícias vegetarianas pro marido também ser feliz. Mas quem fez mesmo o estrago foi o Nicolas: um monte de feijão azuki, de arroz, de anchova grelhada, e de legumes mil!

Mas o melhor mesmo foi ter uma refeição supertranquila e prazeirosa, com a família, num lugar que eu amo!

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explicações pós-não-férias

Sim, sim, ficamos ausentes do blog. Não, não, não desistimos. Sim, sim, falta de tempo, prazos, prazos de fim de ano, prazos apertadinhos no começo do ano, fontes viajando, matéria atrasando, prazos mais apertados ainda. Sim, sim, estamos de volta. Então, vou liberando aos poucos rascunhos e mais rascunhos que ficaram virtualmente empilhados esperando aprovação desde o final do ano passado.

Não se espante, pois, se encontrar por aqui reflexões pré-natalinas sobre o papai noel  publicadas a poucas semanas do Carnaval. Não endoidei nem estou vivendo num fuso-horário diferente do dos demais terráqueos. Estou “só” atrasada na liberação/revisão dos posts. O primeiro deles, publicado logo antes desse, sobre o início da alimentação sólida do Enzo, é do mês passado.

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o livro de receitas do minimenininho

Clichê, mas fato:  maternidade muda a gente; muda nossas perspectivas e, por consequência, muda praticamente tudo. Quem me conhece sabe que não cozinho. Adoro comer bem, me interesso por gastronomia (pop), um dos meus sonhos de consumo é completar a coleção de livros do Jamie Oliver (shame on me) e, quando dá tempo, confesso que até assisto aqueles realities de chefs (Top Chef, Master Chef, Batalha dos Cupcakes, Great Food Truck Race, os do Gordon Ramsey…céus!).

Porém, cozinho quase nada. Em geral, quando temos de cozinhar, quem assume a liderança das panelas é o Dri, que faz um ótimo trabalho, diga-se. Claro que me viro bem no trivial; o problema não é falta de habilidade, mas de vontade mesmo. O basicão é chato demais de fazer. Já os pratos mais elaborados, cuja elaboração me atrai mais, bem, nesse caso, boto a culpa na conta do tempo. Confesso, sempre que tenho um tempinho livre, prefiro investi-lo lendo um livro-revista-jornal ou vendo um filme ou tuitando, ou blogando, ou lendo a blogosfera (mamífera e não-mamífera) ou passeando com a família ou bebendo (suco) com pessoas queridas.

Mas eis que ontem me surpreendo comprando um caderno de… receitas! Isso mesmo, daqueles que as avós tinham para anotar receitinhas tipo: “Pudim de leite Moça da Maricota”, “Rosca doce da tia Nena”, “Empadão de frango da Alzira” (as receitas da Vó Mimi sempre tinham algum nome próprio associado. Acho que ela só incorporava ao caderno receitinhas já testadas “pelazamiga”). Só que esse caderno, ao invés de receitas das amigas da minha avó, estará recheado de pratinhos e papinhas e suquinhos do Enzo.

A ideia não surgiu de uma pretensão gastronômica dessa mãe, mas da mais absoluta necessidade de me organizar para dar conta dessa nova fase da vida do bebê. Desorganizada que sou e pouco afeita às panelas, o único jeito de manter alguma lógica na alimentação do Enzo é escrever receitas, dicas, montar cardápios semanais, colocar no papel o peso que cada grupo de alimentos deve ter e, daí em diante, combinar os ingredientes.

Porque, convenhamos, as orientações pediátricas não são lá muito intuitivas. Se, na nossa infância -e nas gerações anteriores- as mães iam introduzindo os sólidos na dieta na base da tentativa e erro e do “bom senso” (sopinhas de legumes, arrozinho-e-feijãozinho batidos no liquidificador, caldinho de carne), hoje é quase preciso fazer um minicurso de nutrição para iniciar a alimentação dos pequenos.

Por exemplo: a recomendação da pediatra do Enzo, que é uma fofa e tenta sempre “traduzir” o “mediquês” para mim, é: desde sempre, oferecer uma dieta equilibrada. Nada de evitar esse ou aquele grupo de alimentos. Então, as papinhas seriam compostas sempre por um sem-número de combinações entre cereais, carnes (proteína animal), tubérculos, leguminosas (proteína vegetal) e folhas verdes. Só que as mudanças nas combinações desses ingredientes devem ser feitas um a um. Não dá para trocar couve por escarola e arroz por quinoa na mesma papinha. Como eu, a desorganizada que não gosta de cozinhar, vai dar conta disso tudo a contento se não for com um livrinho bem feito de receitas à tira-colo?

É assim que está surgindo, aos poucos, o livro de receitas do meu “minimenininho”. Porque, agora que vai comer sólidos, acho que posso promover o Enzo de bebê para minimenino, né? É um passo importante na evolução dos pimpolhos começar a se alimentar de outras fontes que não a mãe. Já li diversas vezes, dita por pessoas diferentes, uma expressão que afirma mais ou menos que o corpo dos bebês não os proveem de tudo o que eles precisam, restando ao corpo da mãe a tarefa de complementar o filho em necessidades tão básicas quanto comer, dormir, se mover, controlar as emoções etc. Acho genial essa definição de quanto bebês e mamães são um só. Assim como acho que o início desse “desligamento” e dessa “individuação” é uma etapa importantíssima para nós e para eles. Começar a comer -ao invés de basicamente se alimentar do que a mãe produz ou mesmo de LA- é um passo nessa direção, dentre tantos que Enzo já está dando (nessa fase, eles começam a perceber também que não SÃO a mãe. Enzitolino tem ficado carente, carente…).

Estou pesquisando e inventando receitas de papinhas que vou compartilhar aqui no blog, depois de devidamente testadas e aprovadas (critérios para entrarem definitivamente no livro de receitas). Tive muita dificuldade para achar receitas factíveis, especialmente para as primeiras refeições salgadas. O que se encontra por aí são papinhas tão elaboradas e carregadas de ingredientes “pesados” (fígado, por exemplo) que o bom senso pisca aquele sinal de alerta que talvez seja melhor não começar a alimentar um bebê com esse tipo de alimento.

Acho que a primeira dica que posso dar, antes mesmo de uma receita, são de algumas leituras interessantes, para não dizer obrigatórias, que estão servindo para mim como um manual, uma espécie de carta de navegação.

1-) Aqui tem a cartilha 10 Passos para a Alimentação Saudável para Menores de Dois Anos. É de 2010, foi elaborada pelo Ministério da Saúde e pela IBFAN Brasil, uma rede internacional pelo direito de amamentar. Também leva o selo da Organização Pan-Americana da Saúde e segue diretrizes da OMS.

Graficamente bem organizada, é fácil de consultar e tem informações bem básicas, mas muito úteis na hora do perrengue que é definir cardápio, decidir quando e como dar carnes, que legumes usar, se repete ou não legumes e papinhas, se insiste ou não se o bebê não quiser, qual importância da alimentação e do leite na dieta dos pequenos e aquela longa lista de etc que as mammas sabemos.

Também fala de coisas um tantinho mais complexas, como experimentar ou não doces e industrializados, mesmo os mais “saudáveis”, como iogurtes. Segundo a cartilha, não se deve deixar crianças nessa faixa etária experimentarem esse tipo de produtos. Parece óbvio, mas eu mesma já fui instada por um bocado de gente a deixar Enzo experimentar um “pedacinho” disso e daquilo para ele não “passar vontade” (como se ele soubesse o gosto que essas coisas têm). E mais: açúcar e doces só depois de um ano, NO MÍNIMO.

E recomenda que, a partir dos seis meses, a mãe sempre ofereça ao bebê água tratada, filtrada e fervida.

2-) Para quem quiser aprofundar mais e entender de onde vem a cartilha e ainda ter acesso a algumas informações mais, digamos, científicas (com bibliografia e tudo o mais), vale a pena dar uma olhadinha nesse link aqui, que é do Guia Alimentar para Crianças Menores de Dois Anos. O que eu tenho foi editado em 2002, também pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana da Saúde. É basicamente o mesmo material, só que voltado a profissionais de saúde, portanto mais “técnico”, menos superficial.

Por isso, tem algumas informações bastante importantes que o Manual não tem: quantidade ideal de calorias/dia para os bebês e crianças, de quais fontes essas calorias devem vir, tabelas nutricionais, além de recomendações que, pelo menos para mim, eram desconhecidas. Exemplo? Suco de frutas ou de vegetais e sopas são “refeições” desaconselhadas, pois não conseguem suprir o neném das calorias necessárias. Não que seja proibido dar suco, por exemplo, mas não pode substituir almoço ou jantar.

3-) E para quem amamenta exclusivamente no peito, também recomendo a leitura deste texto do pediatra espanhol Carlos Gonzalez, que a blogosfera mamífera já conhece- ama- idolatra (e com razão), portanto, dispensa apresentações. Trata-se de um trecho de um dos livros do Gonzalez, publicado no blog Família Nesguinha, da Gab, que descobri procurando orientações para introdução de sólidos na dieta do Enzo. Gostei muito tanto do trecho que ela selecionou para publicar quanto do blog.

Encontrei, ainda, algumas dicas de receitas que estão na fila para serem testadas aqui em casa nesse endereço aqui. Reforço que ainda não testei nenhuma delas, mas a primeirinha deve ser feita em breve, só que com carne de frango.

E, só para não passar em branco, recomendo, claro, que qualquer dieta seja baseada nas orientações do pediatra. Se o pediatra do seu filho dá orientações diferentes das receitas que se encontra aqui e ali, melhor checar com ele se é possível dar mesmo aqueles ingredientes ao bebê. O mesmo vale para as cartilhas. São orientações gerais, que podem não servir para alguns casos específicos. Eu mesma, por exemplo, ainda não pretendo dar carne para o Enzo, (longa lista de razões que explico depois, prometo) embora a cartilha me autorize e incentive a fazer isso.

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Curtinhas da gravidez

A mais engraçada até agora foi a da minha avó. Ligo para ela, toda feliz:

 

-Vó, você vai ganhar outro bisnetinho!

-É mesmo, filha??? De queem?? – responde a velhinha.

-Meu, né, vó! O Nicolas vai ganhar um irmãozinho!

-Mas filha, me conta, como foi que isso aconteceu??

-Olha, vó, eu bem acho que você sabe como aconteceu… foi no método tradicional mesmo!!

-Ah!!! hahahaha, que bom, né!!

Pode???

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Você fica grávida e as pessoas suuper se acham no direito de falar o que dá na telha… final de semana, eu e o Nicolas na padaria, uma moça me pergunta “e quando vem o próximo?”, ao que eu respondo “já está a caminho, deve chegar perto do aniversário do irmão”. Tudo ok, até que uma outra atendende me olha, passada e pergunta: “mas você não toma nada para evitar os bebês???”

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Férias em família!

Então, bora aproveitar enquanto Nicolas ainda não paga uma passagem inteira?? E lá foram os Desimone-Lino para uma temporada na Flórida.

Como viagem com a gente é sempre uma aventura, faço questão de contar que os passaportes da família, com o visto norte-americano chegaram dia 23, às 17h30… embarcaríamos dia 24, por volta do mesmo horário hahahaha, aqui é só com emoção, galera!

Enfim, a viagem de ida foi super tranquila: como a maior parte do voo era noturno, o Nicolas capotou a maior parte do tempo. A Lan oferece um bercinho para quem fica no assento da frente, para colocar os pequenos de até 9,5kg. Vou dizer, faz a maior diferença do mundo aquele bercinho!! O bebê acordou só uma hora e meia antes de chegarmos, mas ficou feliz com o Bob Esponja, e então, deu tudo certo.

Nos primeiros dias ficamos em Pompano Beach, uma praia bacaninha e tranquila, perto de Miami, já que os preços para um hotel pé na areia em Miami eram proibitivos. Depois, achei melhor termos ficado por lá mesmo, deu para descansar e brincar na areia super em paz.

Depois, Orlandão, craaaro. Lógico que fomos para a mamãe conhecer o parque do Harry Potter  a família toda se divertir com programas em conjunto. Foi sucesso. Claro que o pequeno não andou em montanhas-russa (nem eu fiz isso), mas meu,  ele se divertiu muito!  Acho que também pq dosamos bem a questão dos parques temáticos com outros programas. Um dia levamos o Nicolas numa fazendinha, sabe? Meu, ele pirou, foi de longe o melhor passeio para ele… que alegria correr atrás das galinhas e assustar cabras desavisadas! Hahahaah

E mesmo nos grandes parques, ele amava ver as paradas, e tanbém sempre tinha uma atração/brinquedo para crianças menores. Ele amou o brinquedo do Peter Pan, no Magic Kingdom. Mas vou dizer: tirar foto com os personagens, principalmente os mais bonecos, tipo o Woody do Toy Story, ou o Rafiki, do Rei Leão, foi mais difícil.

Enfim, a viagem de final de ano sempre pode ser cara, sim, mas se der para ir, vá… para qualquer lugar. São nesses momentos que a família se descola um pouco das obrigações diárias, dos horários (que tantas vezes enchem o saco!!), e cria aquelas memórias tão gostosas e queridas, que nos acompanham pelo resto da vida. É realmente um investimento!

beijos beijos

 

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